Por Graciliano Cândido
Inúmeros os projetos que valorizam a cultura do Distrito Federal. Um deles foi a 27º Feira do livro. O evento reuniu palestras, jornadas, oficinas e café literário onde os visitantes tiveram o contato direto com grandes autores. Confira a Entrevista – Thelmo Martins produtor da 27º Feira do Livro
Foto: Graciliano Cândido
A abertura da feira estava com várias autoridades e políticos locais. O Ministro da Cultura Juca Ferreira divulgou que o governo retirou os impostos federais sobre os livros. Muitas pessoas ainda não sentiram essa redução, mas conforme informado pelo Ministro, o Governo Federal está cobrando das bibliotecas e livrarias para que essa norma seja cumprida.
Para os estudantes da rede pública a Secretaria de Educação lançou o cartão Ler é legal. O Secretário de Educação José Luiz da Silva Valente explicou que com o cartão, os estudantes poderão escolher os livros e compra-los com mais facilidade. “O estudante escolhe o livro juntamente com o professor e depois leva para a biblioteca”, salientou.
A organização da Feira informou que mais de 500 mil passaram pelo espaço nos dez dias de evento. Mais informações acesse o site da Câmara do Livro: www.camaradolivrodf.com.br
O açougue Cultural T-Bone também é possível ter acesso há um grande acervo de livros. O projeto idealizado pelo empresário Luiz Amorim, proprietário do Açougue T-Bone inovou e criou uma biblioteca. Ouça a entrevista feita com o idealizador do projeto sobre como surgiu a idéia.
O açougue sempre promove manifestações culturais, como lançamento de livros, shows com grandes nomes da música popular brasileira.
Outro projeto idealizado pelo empresário é “paradas culturais, a biblioteca popular 24 horas”. Ao longo da Asa Norte são 35 paradas de ônibus que dispõem de livros. Enquanto as pessoas esperam os ônibus, vão as prateleiras e pegam um dos livros dispostos.
Como é o caso da estudante Aline Yokoyama (foto) que usa os livros para distrair. Ela diz que quando o livro é bom prefere ler no caminho para casa. “Aproveito o momento da viagem para distrair com a leitura”, observa Aline. Luiz Amorim diz que o índice de devolução dos livros é grande. Ele avalia que as pessoas têm a concepção de que outros podem ler o mesmo livro.
Foto: David Viegas
A organização conta ainda com uma biblioteca central na qual é possível ter acesso a mais de 45 mil livros no acervo.
Veja mais informações da organização em: www.t-bone.org.br
O Metrô-DF também possui um projeto de incentivo à leitura. É a mala do livro que está presente nas estações: Central, 108 Sul, Guariroba, Praça do Relógio e Águas Claras. Dentre as estações citadas, têm algumas com ponto de leitura temáticos. Em Ceilândia, pelo grande número de imigrantes do nordeste o cordel é destaque. Já nas estações da Asa Sul os escritores da cidade são privilegiados, tendo um acervo dedicado a eles.
O acervo é variado, vai desde literatura infantil até livros de língua estrangeira. De acordo com a Assessoria do Metrô-DF o acervo chega a 500 mil exemplares.
Para participar do projeto, basta visitar uma das estações em seu horário de funcionamento.